4.18.2013

Räikkönen evita criticar alto desgaste dos pneus

Vice-líder do campeonato, Kimi Räikkönen não vê razão para a Pirelli repensar as escolhas de pneus da F1 em 2013. O finlandês não está entre os críticos da fornecedora italiana por conta do alto desgaste apresentado pelos novos compostos neste início de temporada. Algumas equipes, como a Red Bull, chegaram a reclamar da degradação extrema da borracha. A queixa também foi compartilhada por diversos pilotos de ponta.
Porém, o campeão de 2007, que venceu o GP da Austrália, acha que "a temporada 2013 não é diferente das anteriores no que diz respeito à gestão dos pneus". Para o nórdico, a responsabilidade para conseguir uma melhor adaptação aos compostos é das equipes e dos pilotos. E que os times não devem pressionar por uma mudança nas regras.
"Não acho que a disputa na ponta esteja muito diferente de anos anteriores. A F1 não mudou muito nos últimos dez anos em que estive aqui. É claro que em alguns anos fomos capazes de desenvolver um ritmo melhor, mas também tivemos mais pit-stops e curtos trechos com menos combustível. Naqueles anos, se você tinha 50 quilos a mais de combustível, teria de cuidar mais dos pneus. E isso realmente não mudou", explicou Kimi em entrevista coletiva, nesta quinta-feira (18), em Sakhir, onde a F1 disputa a quarta etapa do Mundial.
"Agora, às vezes, você precisa cuidar mais dos pneus, mas se você faz seis paradas, não precisa cuidar tanto. A opção é sua. Qualquer que seja o caminho para obter mais velocidade, temos de tentá-lo", acrescentou.
Räikkönen ainda afirmou que a Pirelli está em uma situação pouco confortável, porque qualquer que seja sua decisão quanto a escolha dos compostos será criticada de forma severa. "Nunca é possível agradar a todos, por isso a tarefa da Pirelli não é fácil. Tudo que fizerem, haverá equipes, pilotos e outras pessoas que não vão aprovar", disse.
"No passado, tínhamos pneus diferentes, mas algumas equipes não estavam tão felizes. Às vezes, você tem alguns problemas e paga por eles. Mas tudo bem, porque, caso contrário, tudo seria muito fácil", completou.

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