2.04.2013

Raikkonen revelado: Conhecendo melhor o Iceman

Antes tarde do que nunca, neah?? Então aqui está a traducão do artigo do Iceman do site F1 Zone. Beijinhos e boa leitura, Icefãs! ;)
Iceman – o apelido dado à Kimi Raikkonen por Ron Dennis no início da temporada de 2002 – serve o campeão mundial de 2007 perfeitamente.
O astro finlandês é provavelmente o cara mais frio da Fórmula 1... de todos os tempos. Não há nada que o deixe zangado, com raiva or feliz por mais do que quinze minutos. Kimi esquece tudo rapidamente. Sua natureza fria é inerente.
A mãe de Kimi Paula lembra-se dele muito nervoso e perder o controle apenas uma vez. Ele tinha seis anos na época.
Paula levou seu filho para um regular check-up com seu médico e Kimi tinha que esperar em um canto com brinquedos para mantê-lo ocupado enquanto sua mãe falava com o médico. Havia muitos brinquedos, mas de repente Kimi ficou agitado, mordendo suas unhas e agindo muito nervoso.
“O médico comecou a pensar que talvez Kimi tivesse problemas de concentracão,” explica Paula, “mas isso foi apenas uma questão dos brinquedos!
“Naquela época Kimi estava interessado em quebra-cabecas e sentiu que o quebra-cabeca disponível na cirurgia era fácil demais. Ele viu o quebra-cabecas para criancas mais velhas – de 10 – 15 anos – mas ele não poderia alcancá-lo. O assistente do médico se recusou à dá-lo e disse lhe que eram para criancas mais velhas, não para ele.
“Finalmente Kimi conseguiu um quebra-cabecas mas difícil, encaixou as pecas corretamente e sorriu. O médico ficou rindo; convencido agora que essa crianca não tinha qualquer tipo de problema de concentracão,” diz Paula com orgulho de mãe em sua voz.
Kimi aprendeu a pilotar por volta dessa idade e  - assim como encaixando pecas de um quebra-cabeca – ele comecou a se tornar mestre em pilotar, sem perder sua concentracão em nenhuma circunstância.
Paula confirma que a forca de vontade de Kimi sempre foi tremendamente forte.
“Ele sempre fez as coisas do seu modo. O que quer que você faca, você não pode mudar sua mente se ele dicidiu alguma coisa. Quando era uma crianca pequena, se eu quisesse que ele me ajudasse em alguma tarefa doméstica – digamos que jogar o lixo fora, eu teria que pedir o oposto. Eu diria para ele: “você não pode jogar o lixo fora; farei isso eu mesma.” Normalmente dessa forma, Kimi faria isso”, lembra sua mãe.
Então, quando seus pais descobriram que seu filho mais novo tinha talento para se tornar um astro do automobilismo mundial?
“As pessoas mais próximas – como pais – nunca vêem esse tipo de coisa,” diz Paula. “Acho que notamos alguns sinais promissores pela primeira vez quando Kimi tinha mais ou menos dez anos de idade e comecou nas categorias de juniores do go-karts na Finlândia. Foi um pai de um dos competidores – que tinha muita experiência como mecânico de seu próprio filho – quem comecou a perguntar; “quem é aquele garoto no carro 104?” [que era o Kimi].
Ele disse que com aquela atitude e com aquela velocidade ele iria longe; e ele estava certo,” sorri Paula.
Sua mãe também conhece as forcas de seu filho.
“Uma vontade absurda de vencer sempre e uma atitude de nunca desistir; este é Kimi. Apartir do momento que ele comecou a correr, ele continuou girando o volante até as rodas continuarem rolando. Eu acho que esse é o tenaz estilo finlandês de espírito de luta que chamamos de ‘sisu’ dele.
Quão surpresa Paula ficou quando Kimi decidiu voltar á Fórmula 1?
“Para ser honesta eu fiquei muito surpresa. Kimi nunca fala sobre seu trabalho comigo se eu não perguntar primeiro, mas ouvi alguns rumores de sua negociacão com a Williams e perguntei a ele sobre isso. Ele respondeu que iria para Lotus, porque era uma melhor opcão para ele.
“Foi uma surpresa. Os amigos dele me disseram que Kimi estava muito cansado e tinha terminado sua carreira na Fórmula 1 e então de repente ele volta para a categoria. Acho que foi muito bom para ele ter essa pausa, pois parece que ele realmente está curtindo correr novamente,” enfatiza ela.
As pessoas mais próximas – parentes e amigos – conhece um Raikkonen totalemente diferente comparado com aquele que os fãs de corrida vêem. Ele está longe de ser insensitivo, longe de ser brusco e rude. Muito pelo contrário, ele gosta de ajudar, ele gosta de estar por perto, ele gosta de cuidar de sua família.
O irmão de Kimi, Rami tem dois filhos, Justus e Tiitus. Kimi é padrinho do mais velho, Justus, e constantemente leva presentes para eles.
“Os garotos são de uma forma, como eu era com Kimi; competindo um com o outro de todas as maneiras possíveis. Kimi gosta de mantê-los bem equipados com todos os tipos de coisas de corrida para crianca. Neste natal ele comprou tabletes para eles; ou eu deveria dizer Papai Noel comprou tabletes para eles,” revela Rami.
Com que frequência Kimi e Rami competem atualmente?
“Kimi é meu irmão. Acho que temos um relacionamento entre irmão muito normal. Conversamos quase toda semana, jogamos hockey no gelo e praticamos outros esportes juntos. Ambos temos nosso próprio trabalho e isso nos mantêm ocupados; especialmente Kimi, ele trabalha e viaja muito.”
Toni Vilander é um amigo muito próximo de Kimi desde que eles comecaram a correr juntos com 10 anos de idade e também estiveram no exército juntos.
Toni venceu o FIA World Endurance Championship 2012 pela Ferrari na classe GTE e é um experiente piloto de GT.
“Como corremos em lugares diferentes nós não nos vemos frequentemente, mas acho que nossa amizade é para sempre,” diz ele.
Toni é pai e Kimi também é padrinho de seu filho Luukas.
Você ficou surpreso de ver seu amigo fazer uma temporada tão consistente após dois anos de ausência?
“Fiquei mais surpreso com seu retorno do que com sua performance durante a temporada,” diz Toni. “Quando ele parou, ele estava cheio da Fórmula 1 e sempre dizia ‘nunca mais’. Acho que é uma coisa boa se distanciar de tudo e fazer algo totalmente diferente, como rali. É assim que sua maneira de pensar muda e sua abordagem fica cada vez mais forte.
“Kimi é Kimi. Não importa o quanto os carros são diferentes, os pneus ou as regras, leva apenas algumas voltas e para ele estar no mesmo ritmo dos ponteiros. Foi isso que ele vez no início de sua carreira na Lotus também.”
A imagem de Kimi de uma pessoa descontraída foi visto ainda mais em sua primeira temporada como piloto da Lotus. Seu preparador físico, Mark Arnall, tem trabalhado com Kimi desde 2001 e afirma que a imagem descontraída dá uma impressão errada de quão duro o astro finlandês treina.
“Quando Kimi corre, ele não relaxa. Ele luta e continua lutando enquanto o carro estiver movendo. É assim ele trabalha nos treinamentos também. Desde que comecamos, ele sempre foi assim. Ele dá 110% o tempo todo, qualquer que seja o programa.”
Kimi até mesmo garante que seu preparador mantenha a boa forma. “Ele me deu o mais novo monitor cardíaco da companhia finlandesa Suunto de presente de natal,” diz Mark.
Um amigo de longa data e de confianca tem um grande entendimento de como Kimi aparece na pista. Uffe Tägström – um dos melhores projetistas de capacete do mundo – desenhou os capacetes de Kimi desde o início de sua carreira no kart.
O piloto está muito envolvido no processo de criacão também, então quão artístico é Kimi?
“Artístico? Eu não diria que ele é muito artístico, mas ele sabe o que ele quer e ele é fashion. Ele é certamente de sua geracão,” diz Uffe.
Kimi tem sempre tido um certo tipo de tendência no estilo do desenho. “Às vezes isso tem sido o que quer que seja Kimi traz para o desenho de seu capacete, não demora muito para ver a mesma ideia  de alguma forma no capacete de outras pessoas também.”
Kimi guarda todos os seus capacetes e lembra a temporada apenas dando uma olhada no desenho do capacete.
“Usualmente Kimi dá uma sugestão do que deveria ser seu capacete para a próxima temporada,” diz Uffe. “Então faco cinco diferentes versões da ideia com o computador e ele escolhe a que ele mais gosta.
“Ano passado ele queria ter seu número de corrida no topo. Ele tinha o número anteriormente durante sua época na McLaren, mas depois foi para parte de trás do capacete. Agora o número mudará de 9 para 7, mas não haverá muitas mudancas para 2013, apenas novos patrocinadores,” explica Uffe.
No Grande Prêmio de Mônaco de 2012, Kimi mostrou sua admiracão para um piloto da década de 70 quando incoporou o desenho de James Hunt e seu nome em seu capacete.
“A ideia estava lá por muitos anos, mas com McLaren e Ferrari, não houve oportunidade para usá-la. Ano passado foi perfeito e o feedback foi ótimo também,” enaltece Uffe.
Vamos esperar e ver o que Mônaco nos traz dessa vez ...
Fonte: F1 Zone / Traducão: The Iceman Brasil Team - @Arli_Racegirl

4 comentários:

  1. de tudo, só não gostei da homenagem ao Hunt: mal-gosto!

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  2. Ele é fã do Hunt, quem sabe do gosto dele é ele, oras. Eu me amarro no Hunt também, foi um piloto autêntico, assim como o kimi.

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