O mercado de pilotos segue cada vez mais agitado, e o período de férias de verão da F1 permite ainda mais especulações. A bola da vez, no entanto, é a mesma: Kimi Räikkönen. Depois de meses sendo considerado o favorito à vaga aberta por Mark Webber na Red Bull – o australiano deixa a categoria após o fim de 2013 para competir no Mundial de Endurance, pela Porsche –, o finlandês, agora, tem seu nome vinculado à Ferrari.
De acordo com o site da emissora britânica BBC, a escuderia de Maranello tem, sim, o interesse em contar novamente com os serviços do nórdico em 2014. A contratação seria para a vaga de Felipe Massa, já que, segundo a emissora, a alta cúpula do time espera colocar mais pressão sobre Fernando Alonso: ainda que o espanhol tenha liderado a esquadra nos últimos três anos graças a grandes desempenhos, a equipe acredita que, com um companheiro mais veloz e sob pressão, o bicampeão pode melhorar, sobretudo em relação à performance nas sessões classificatórias, que refletem diretamente nos GPs.
Um porta-voz da Ferrari, no entanto, desmentiu as informações e desconsiderou o suposto interesse em Räikkönen. "Neste momento, realmente não estamos pensando sobre a situação do mercado de pilotos. [O título de Alonso em 2013] É nossa prioridade. Os pilotos não são um problema para nós, ainda que fosse para trocar Felipe", enfatizou.
Outros candidatos à vaga de Massa, ainda segundo a BBC, são Nico Hülkenberg, Paul di Resta, Adrian Sutil e o novato Jules Bianchi, membro da academia de pilotos da equipe.
Curiosamente, o interesse da Ferrari em Räikkönen soa como um 'mea-culpa' da escuderia, que o contratou em 2007, venceu com ele o título mundial de pilotos no mesmo ano e, no fim de 2009, já negociando com Alonso, optou por demitir o finlandês – e não o brasileiro – para a vinda do espanhol. O contrato do nórdico com os italianos ia até 2010.
Na época, a escolha fazia sentido. Além do excelente relacionamento de Felipe com a equipe – em contraste ao perfil independente e calado de Kimi –, o 'Iceman' foi facilmente batido pelo paulista tanto em 2008 quanto em 2009 – ao menos até o acidente na Hungria.
Entretanto, de 2010 em diante, Massa não conseguiu ser páreo para Alonso, jamais voltou a vencer, marcou pódios esporádicos e continua vivendo sucessivos períodos de crise em meio a poucos lampejos do piloto que foi no passado, enquanto Räikkönen, que se aventurou no Mundial de Rali por dois anos, retornou em 2012, pela Lotus, e, além de ser o vice-líder da atual temporada, não abandonou nenhum GP desde seu retorno.
Em três anos de Ferrari, o finlandês conquistou nove vitórias, cinco poles e 16 voltas mais rápidas, além do título de 2007, em 52 largadas pelo time vermelho.
Fonte: Grande Prêmio
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